O que é o GBU?

O Grupo Bíblico Universitário (GBU) é um espaço para questões honestas sobre a Bíblia, a vida académica e a sociedade.

Há mais de 50 anos em Portugal e existente em cerca de 180 países, o GBU tem influenciado milhares de estudantes, hoje integrados nas mais variadas esferas da sociedade.

Organizamo-nos em grupos locais em diversas cidades onde há presença de ensino superior e dispomos de uma rede de líderes estudantis, cooperadores e staff que colaboram para alcançarmos a nossa visão.

Visão

Estudantes que, como comunidade de discípulos, se empenham na transformação pelo e para o evangelho, servindo e influenciando a universidade, a Igreja e a sociedade para a glória de Cristo, ao longo do tempo de estudo e ao longo da vida.

Missão

O Grupo Bíblico Universitário é uma associação cristã que tem como missão refletir, viver e comunicar a mensagem de Jesus Cristo na universidade em Portugal.

Valores

A centralidade da Palavra, o exemplo de serviço de Cristo – “líder-servo” que ensinou e demonstrou o significado de liderar pelo amor e entrega pessoal – a submissão mútua e à autoridade do Espírito, o investimento na missão de viver como discípulos de Cristo e fazer discípulos para Cristo.

Bases de Fé

O GBU é o braço missionário da Igreja na Universidade e, como tal, é membro nº. 1308 da Aliança Evangélica Portuguesa e integra também a organização internacional IFES – International Fellowship of Evangelical Students.

Adotamos e defendemos o seguinte corpo de doutrinas cristãs:

Fins

1. São fins da associação:

a) Promover a vivência e comunicação da mensagem cristã na Universidade, investindo na formação integral dos estudantes de modo a complementar a formação académica com formação cívica, social e espiritual;
b) Procurar oportunidades de fazer essa mesma promoção no ensino secundário;
c) Incentivar a vivência e comunicação da mensagem cristã no contexto familiar, comunitário e sócio-profissional dos graduados.
d) Favorecer a emergência e amadurecimento de uma reflexão bíblica aplicada ao mundo contemporâneo e assumir a sua difusão nos domínios da vida económica, social, política e do pensamento em geral. 

2. Enquanto vocacionada também para as temáticas da juventude, do social e do desenvolvimento, e na busca de uma prática cristã coerente, a associação tem como fins complementares:

a) O desenvolvimento de programas e ações relacionados com essas temáticas, promovendo o voluntariado, a solidariedade, a ação cívica, a análise crítica e a formação de liderança juvenil
b) Apoiar a integração socioprofissional dos finalistas e recém-graduados;
c) Ser um espaço de encontro, amizade, formação e mútuo encorajamento entre estudantes, entre graduados, e entre ambos
d) A cooperação com entidades públicas ou privadas na prossecução destes objetivos.

História

A origem da presença do GBU em Portugal remonta a 1967. Tendo por base os encontros de jovens realizados durante o verão no Acampamento Caravela, em Vila Nova de Milfontes, Dean Fredrikson, missionário norte-americano da TEAM em Portugal, começa a reunir em Lisboa, a partir de maio de 1967, um grupo de estudantes universitários, pertencentes a diferentes igrejas evangélicas. Quase em simultâneo, iniciam-se também em Coimbra reuniões periódicas de estudo bíblico e oração entre estudantes que frequentavam a universidade nesta cidade. Alguns anos mais tarde, com a participação de estudantes da Universidade do Porto, também viria a constituir-se um grupo com características semelhantes. 

De início, foi adotada a designação de Movimento de Estudantes Evangélicos de Portugal (MEEP), mas logo a seguir, na sequência da sua integração na International Fellowship of Evangelical Students (IFES), ainda em 1968, passariam a ficar progressivamente conhecidos como os «grupos bíblicos universitários». 

O ano de 1970 é de extrema importância pela chegada de Alexandre Araújo, o primeiro obreiro da IFES a dar consistência ao movimento. O primeiro acampamento de universitários evangélicos ocorre na Páscoa de 1971, em São Pedro de Moel. A partir de então, um sem número de eventos semelhantes têm sido realizados, dando origem a uma tradição que ainda hoje persiste. A cooperação internacional com a IFES e com estudantes evangélicos de outros países também sai fortalecida com a participação de portugueses nos acampamentos de Mittersill, na Áustria, a partir de 1970. Numa época em que a transmissão de informação não estava tão facilitada como hoje, o GBU dá início à publicação do seu primeiro boletim mensal, o qual, nesta fase, teve existência efémera, mas que marcou igualmente o percurso do movimento. Em parte, como fruto das fortes convulsões que a sociedade portuguesa enfrentou nos anos de 1974-1975, também os três grupos pioneiros acabariam por sofrer transformações profundas, pelo que o movimento «renasce» em 1976 com a formalização da associação Grupo Bíblico Universitário de Portugal (GBU) e com o início da colaboração da sua primeira obreira nacional: Celeste Jorge. 

A data de nascimento oficial perante o Estado foi a 27 de maio de 1976, data da publicação dos Estatutos no Diário da República. A escritura pública teve lugar no 4º Cartório Notarial do Porto, em 13 de março de 1976. Membros que assinaram a escritura: Manuel Pedro de Almeida Duarte; Fernando Adolfo Serra de Sousa Pinheiro; Maria Celeste Mendes Jorge; Sérgio Paulo Ferreira de Matos; Isabel Rosa Pereira de Almeida Pinheiro; João Alfredo Figueiredo Duarte.

Em 2022 o GBU celebrou 55 anos de presença em Portugal e, nessa ocasião, lançámos uma linha do tempo interativa com mais informações e imagens sobre a nossa história.