“Comer e Conectar” na Universidade

Nesta entrevista, a Débora Campos, assessora de comunicação, conversou com a Ana Jesus e a Maria del Mar do GBU Porto para conhecer melhor a realidade da universidade a partir do olhar e da experiência destas estudantes. Quisemos também saber mais acerca de uma iniciativa muito prática que o GBU Porto tem implementado para combater a solidão no espaço académico. 

Débora Campos – Começo por pedir para se apresentarem em poucas palavras: como tem sido o vosso percurso académico e o envolvimento com o GBU?  

Ana Jesus – Eu acabei em julho o mestrado em Ensino Básico do 1º Ciclo e Português e História do 2º ciclo. O meu percurso académico durou cinco anos e posso dizer que nestes anos eu consegui sempre ver a provisão de Deus. Durante a época mais atarefada, de testes e trabalhos, consegui sempre gerir as minhas prioridades. Não foi fácil, mas sinto que, de algum modo, o meu esforço para considerar sempre as coisas de Deus em primeiro lugar foi recompensado. É a Deus que devo o sucesso de ter conseguido acabar a Faculdade com uma boa nota. Disto eu tenho a certeza: não teria conseguido sozinha. Quanto ao GBU, comecei a participar num núcleo online durante a pandemia e depois passei a presencial. Inicialmente numa faculdade longe da minha, depois na Faculdade de Psicologia já mais perto e, finalmente, criei um núcleo na minha Faculdade. Entretanto, também integrei a direção do GBU Porto. 

Maria del Mar – Eu comecei o meu percurso académico na Colômbia, fazendo um semestre de Psicologia lá. Depois continuei aqui no Porto, estando agora no terceiro ano da Licenciatura em Psicologia. Depois ainda faltam dois anos de mestrado. Tal como a Ana, tenho visto a mão de Deus no meu percurso académico. Enfrentei choque cultural, muitos desafios, e sinto diariamente na minha Faculdade uma guerra espiritual muito difícil. Mas Deus tem-me dado perseverança, vontade de continuar, e é bonito ver o amor de Deus refletido em todas as situações na Faculdade. É muito bom ver a nova perspectiva que os estudantes podem adquirir quando passam a conhecer algo de Deus. Eu comecei a participar no GBU quando estava no segundo ano da minha licenciatura. Agora já faço parte de algumas iniciativas, participo no núcleo da minha Faculdade e na comissão de Proclamação e Serviço do GBU Porto.

DC – De uma forma geral, como descreveriam o fruto do envolvimento com o GBU nas vossas vidas a nível pessoal e também na vida académica?

MdM – Eu entrei de imediato na Faculdade assim que cheguei a Portugal, pelo que não tive tempo de adaptação, não conhecia ninguém, e as pessoas com que me deparei na minha Faculdade e na minha turma eram diferentes de mim. Foi difícil a minha adaptação nessa parte social. E eu sinto que o GBU Porto tornou-se um lugar seguro, um lugar onde eu me sentia bem, bem-vinda, com outras pessoas com a mesma idade e a mesma crença que eu… O GBU era um espaço que me permitia respirar. Também me trouxe um crescimento gigante na área académica, com cada palestra temática, o Fórum, etc. que me ajudaram a ver Deus de uma forma diferente. Eu via Deus mais envolvido com a igreja, mas não tão envolvido no meu percurso académico, diariamente. Não percebia como Deus podia fazer parte de uma aula, como Deus podia fazer parte de um trabalho académico. Isso foi algo que eu aprendi no GBU. 

AJ – O envolvimento com o GBU ajudou-me muito no meu desenvolvimento pessoal. Pude desenvolver competências em que eu não era assim tão boa, pois fui levada a falar em público, a liderar o núcleo, a trabalhar em equipa na Direção do grupo local. O GBU ajudou-me muito a crescer nestes aspetos. E a melhor parte de tudo foi mesmo as pessoas, as amizades, partilhar as nossas vidas uns com os outros, passar por dificuldades idênticas, o encorajamento mútuo, estar unidos numa mesma fé…  Sempre que estávamos juntos enquanto GBU, no núcleo, numa plenária, ou noutro contexto, sentia-se esta alegria, esta força e vontade de seguir em frente. Nós queremos é dar a conhecer o evangelho aos nossos amigos e era isso que nos motivava para fazer mais e melhor. 

DC – Obrigado, é muito gratificante a forma como o GBU vos ajudou a descobrir capacidades que vocês não sabiam que tinham e também uma visão mais holística da fé no contexto da Universidade!

Quando olham para a realidade dos estudantes universitários nas vossas faculdades, quais são os grandes desafios que os estudantes enfrentam? O que é que causa ansiedade e pressão nas vidas dos vossos colegas? 

MdM – Como estudante de Psicologia, eu acho que essa é uma questão que reúne muitas coisas. Mas, também como crente, o facto de as pessoas não conhecerem Cristo é o mais importante. Estamos numa geração em que tudo é tão efémero, tudo é tão superficial, e, ao mesmo tempo, as pessoas esperam tanto de nós… A situação social e as realidades familiares estão cada vez mais confusas e os estudantes tentam responder a isso com terapias, e também por meio das redes sociais, e com tantas outras coisas que hoje em dia o mundo oferece com aparência de felicidade e para te sentires bem contigo próprio. Só que essa é uma felicidade momentânea, não traz uma transformação sincera e real às vidas das pessoas… Eu como estudante também vejo à minha volta o desespero gerado por tanta coisa e também estou envolvida nesta realidade, também sinto stress e preocupação. Acho que agora estamos a crescer com menos ferramentas por falta de princípios basilares, pois está tudo muito distorcido, muito confuso, não temos referências reais sobre o que é bom, o que é mau…. Eu acredito que, no meio de tudo isto, a Psicologia pode ser uma maneira de perceber e regular as emoções, e que as terapias podem sim ajudar muitas pessoas, mas quem realmente faz a transformação é Cristo. A nossa geração rejeitou Deus e eu acho que isto se reflete nas vidas dos jovens e na dificuldade em lidar com a ansiedade, porque, em última instância, é Cristo quem realmente tira as nossas cargas e ajuda-nos a descansar. Bom, disse muita coisa, mas na verdade esta é uma questão que ainda estou a tentar resolver na minha cabeça, é algo que me preocupa muito, algo em que eu quero ajudar os outros e quero ajudar-me a mim mesma… 

AJ – Pois, eu penso de modo semelhante à Maria… Enquanto estudantes andamos todos à procura de algo que nos preencha. Vemos os nossos colegas desesperadamente à procura de algo que os faça sentir bem, que os faça sentir realizados. Observamos isso logo no início do percurso académico, quando surge aquela pergunta persistente: “será que estou no curso certo? Será que é isto que eu me vou sentir concretizada a fazer?” E depois vemos muitos colegas a trocar de curso ou a desistir da Universidade. Eu tive uma amiga que desistiu no primeiro semestre do segundo ano de mestrado. Isto tocou-me bastante! Só lhe faltava um semestre para acabar, mas ela disse que já não se sentia bem a fazer aquilo, que estava com muitas dúvidas, e desistiu do curso nessa fase. Andamos à procura de coisas que nos preencham profundamente e pensamos que vão ser coisas materiais, aquilo que fazemos, aquilo que estudamos, ou até os nossos amigos à nossa volta. Mas quando essas coisas nos falham tudo desaba. Eu acho que esse é um dos maiores desafios que os jovens universitários enfrentam: procurar algo que preencha todo o ser. E um outro desafio, que até se relaciona com este, diz respeito à ansiedade quanto ao futuro, a nível de emprego, a nível de relacionamentos, etc. O desconhecido causa esta ansiedade e faz aumentar a pressão à nossa volta, incluindo a pressão social para tirar boas notas, ser o melhor, ter um bom emprego, ter estatuto, etc.

DC – Um outro problema que o GBU Porto identificou, talvez até relacionado com o que vocês estão a referir, foi a questão da solidão entre os estudantes. Podem recordar como foi o processo que levou o vosso grupo a diagnosticar esta situação e a querer fazer algo para combatê-la?

AJ – Eu lembro-me de como o assunto surgiu numa reunião da Comissão de Proclamação em Serviço. Foi na nossa primeira reunião do ano letivo passado, um ano em que estávamos a implementar novamente o papel da Proclamação e Serviço depois de um tempo de interregno. Nós não sabíamos bem o que fazer dentro desta área. A Josy [assessora do GBU Porto] tinha dado algumas dicas, sugerindo que estávamos ali para ajudar os estudantes naquilo que eles precisassem de nós. Foi ela própria quem falou da questão da solidão e depois eu levei o tema para a reunião da Comissão. Era o início do ano letivo e fazia sentido falar da solidão naquele momento em que os caloiros e também os estudantes de Erasmus chegam, às vezes vindos de longe, sozinhos, para uma realidade que não conhecem. Lembro-me que a Maria deu o seu testemunho de como no início ela se sentia sozinha, sobretudo durante as horas de almoço. Não sei se a Maria quer falar sobre isso…. 

MdM – Sim, eu posso contar. Quando eu cheguei à Faculdade apercebi-me que se formavam muitos grupos a partir de pessoas que já se conheciam antes e não havia muita abertura para incluir novas pessoas ou para criar grupos novos. Eu considero-me uma pessoa muito tímida e lembro-me que, nos primeiros semestres, antes de começar a ter amigos a sério, o momento mais crítico do meu dia, que eu queria sempre evitar, era o momento do almoço. No meu país não estava acostumada a andar sozinha o tempo todo, mas isso nos primeiros semestres no Porto aconteceu. Não sei se é assim em todas as Faculdades, só posso falar a partir da minha experiência. O que é um facto é que eu nos primeiros tempos não encontrei uma cara amiga, alguém disponível e pronto a aproximar-se de quem estava só. Parecia tudo muito individualista. Depois fui-me apercebendo de um fenómeno que, por um lado, servia de consolo, mas, por outro lado, não era algo bom: é que eu não era a única! Quando eu saía para o pátio, para o bar, etc. eu via que não era única, havia muitas pessoas a comer sozinhas. Percebi que era comum, mas não deveria ser normal, até porque aquela solidão toda não é algo que as pessoas desejem. Então refletimos sobre esse problema, a partir do meu testemunho, e enquanto GBU, enquanto cristãos que conhecem o amor, pensámos em combater esta realidade. 

DC – Então, em que é que consistiu a vossa iniciativa? 

AJ – Nessa reunião, ao percebermos que realmente ninguém gosta de almoçar sozinho, começámos a pensar assim: e se o GBU almoçasse com as pessoas? Foi uma pergunta lançada para o ar e desde logo pensámos: “isso seria fixe, mas como é que iria funcionar?” É que não é uma proposta muito atrativa, dá algum medo e suscita dúvidas. Mas decidimos tentar, porque realmente vimos que era um problema que carecia de resposta. Foi assim que surgiu esta ideia de Comer e Conectar, com o objetivo de fazermos companhia a alguém enquanto estávamos a comer, que era a hora crítica da solidão, como a Maria referiu. A ideia era irmos em grupos pequenos às cantinas das faculdades ou aos parques onde os estudantes almoçam e abordar pessoas que estivessem a comer sozinhas para ver se podíamos almoçar juntos. Não sabíamos se isto ia resultar ou não, mas esta era a ideia original.

DC – Então passaram à prática com esta iniciativa, que é uma iniciativa simples, mas ao mesmo tempo muito ousada. Como tu disseste, dá medo, tira-nos muito da nossa zona de conforto, principalmente no caso de pessoas tímidas. Eu também sou tímida, Maria, então imaginando-me do outro lado estando sozinha, sentada a comer, também ia estranhar que alguém quisesse comer comigo, alguém que eu não conhecia. De igual modo, se eu estivesse do vosso lado a dirigir-me a uma pessoa desconhecida para comer com ela, honestamente também me iria sentir fora da zona de conforto. Então, e como é que correu na prática? Vocês têm algumas histórias curiosas para partilhar acerca da reação dos estudantes com quem procuraram se conectar?

MdM – Realmente estávamos com um bocado de receio, porque é algo muito invulgar tu estares na Faculdade e alguém do nada dizer, “olá, posso sentar-me para almoçar contigo?” Era uma ideia estranha, mas decidimos ir em frente e ver o que podia acontecer. Começámos divididos em grupos pequenos e cada vez aderiram mais pessoas, mais estudantes do GBU que queriam tentar isto em várias Faculdades, em diferentes horários, em diferentes dias. Uma das coisas que esta iniciativa veio alterar é que antes eu tentava interagir com outros, mas estando sozinha. Mas no Comer e Conectar íamos em duos ou trios e isso mudou muito a dinâmica. Para além disso, tentámos aplicar um princípio interessante de falar com naturalidade, querendo de facto conhecer a pessoa. Ou seja, não é chegar logo a dizer “olá, fazemos parte do GBU e queremos falar contigo sobre Cristo”. Era algo mais espontâneo e natural, perguntar sobre o curso, onde a pessoa mora, trocar os instagrams para o caso da pessoa nos querer contactar novamente. Uma das pessoas com quem conectei depois enviou-me mensagem a perguntar algumas coisas sobre a Faculdade e quando nos encontrávamos nos corredores cumprimentavamo-nos, etc. Não significa que passamos a ser as melhores amigas, mas significa que aquela pessoa passa a conhecer ali alguém a quem pode recorrer se precisar de algo. Isto é particularmente importante porque, por algum motivo, calhou sempre conectarmos com caloiros, pessoas que estão a iniciar o percurso universitário, estudantes que por vezes precisam de uma cara conhecida, um lugar seguro, uma pessoa disponível. Em geral, as pessoas com quem partilhámos esses momentos ficaram sempre muito contentes e começavam a falar-nos das suas vidas, da família, da escola secundária, do que gostavam ou não gostavam, as pessoas abriram-se sempre. Foi uma experiência gira e que correu muito bem. 

AJ – Também posso acrescentar que, como a Maria disse, o objetivo não passava por ser, à partida, uma iniciativa de evangelização direta por palavras. Queríamos que fosse algo natural, algo que pudesse criar relacionamentos genuínos e verdadeiros a partir de um interesse genuíno em conhecer as pessoas. Criámos um grupo Comer e Conectar no whatsapp com todos os estudantes do GBU que aderiram a esta iniciativa e naquele grupo partilhámos uns com os outros como foi cada experiência, o que funcionou ou não, com que tipo de pessoas é que conectámos, etc. A iniciativa foi primeiro testada pela Comissão de Proclamação e Serviço porque queríamos provar que ela tinha credibilidade, mas também perceber quais os critérios para que possa correr bem. Por exemplo, uma pessoa até pode estar sozinha na cantina, mas se tem um computador ou fones nos ouvidos, se calhar não se vai mostrar disponível se a abordarmos; também percebemos que é mais fácil as meninas abordarem meninas; e, tal como a Maria disse, percebemos que era muito comum encontrar caloiros sozinhos. Não deve ser coincidência, pois não? Como já tinha alguns anos de Faculdade, senti que podia ser uma ajuda ao falar com caloiros, que enfrentam o desafio da integração e problemas nos trabalhos de grupo. Por vezes sentiam-se postos de parte e eu pude falar-lhes também da minha experiência. Pude abrir-me com as pessoas e isso também fazia com que elas mais facilmente se abrissem, se sentissem confortáveis.

DC – É muito encorajadora esta vossa experiência. Agora que já passou algum tempo desde que começaram a implementar esta iniciativa, e olhando para trás, que aprendizagem é que ela vos trouxe? Mudou alguma coisa na forma como olham para a Universidade e na forma como encaram o papel que os cristãos e que o GBU pode ter no espaço universitário? 

MdM – Antes do Comer e Conectar eu estava à espera que alguém se aproximasse de mim, que acontecesse alguma coisa, que o Espírito Santo tocasse o coração de alguém para então eu poder chegar a essa pessoa. Mas com esta iniciativa eu passei a pensar: porque é que tenho de estar à espera que alguém venha ter comigo e se importe? Se calhar as pessoas à minha volta estão a passar por problemas difíceis e, ainda por cima, não conhecem Cristo… mas eu conheço Cristo e sei que Ele se aproximava das pessoas, falava com elas, mostrava-lhes amor e perdão. Então porque é que eu não hei-de seguir esse exemplo? Posso simplesmente sentar-me à beira de alguém para fazer companhia e mostrar esse amor. Claro que havia um sentimento de timidez. Foi um desafio gigante! Mas retirei essa barreira que me impedia de ser eu a me aproximar e a começar relacionamentos. E agora posso praticar isso nas aulas, no dia-a-dia sem ficar à espera que sejam os outros a criar proximidade. E quem sabe se estes contactos que começam com um almoço informal e uma troca de instagrams não permitirá mais à frente a partilha do evangelho!

AJ – Sim, falando em relacionamentos reais, acho que agora vejo a Universidade de forma diferente, como um espaço onde sou chamada a parar para ouvir realmente o outro. Não numa postura instrumentalizadora que só usa esse encontro como pretexto para tentar falar de Cristo sem um processo de escuta prévia, mas numa postura de estar realmente interessada nas pessoas e nos seus problemas concretos. Isto é o verdadeiro amor, ter interesse genuíno nas pessoas e amá-las realmente, sem segundas intenções. Isto também me ajudou a sair da minha zona de conforto. E também comecei a olhar para a Faculdade como um conjunto de estudantes e não apenas como uma instituição. A Faculdade somos nós, as pessoas, os estudantes. Há tantos estudantes, cada um com a sua história de vida, muito diferentes umas das outras, gostos tão distintos, mas ao conhecê-los há também muito em comum, muito que eu ouvi dos outros e que eu também já tinha enfrentado e, por isso, podia dar uma ajuda. Tudo isto levou-me a pensar também melhor no nosso papel enquanto cristãos, que passa por comunicar Jesus não só com palavras, mas também com as nossas vidas. Creio que esta iniciativa teve um bom impacto nas nossas vidas, tanto dos estudantes do GBU que se dispuseram a isto, como também dos nossos colegas. Tenho a certeza de que cada uma destas refeições partilhadas não foi só um almoço normal, mas foi uma aproximação inesperada que impactou os outros. O GBU pode ter muitas formas de comunicar Jesus, incluindo plenárias e núcleos, mas também nestas iniciativas criativas e, assim, podemos tentar chegar um bocadinho a todo o lado. Se calhar isto é muito ambicioso, mas porque não? Chegar à cantina ou a um banco de jardim onde está alguém a comer sozinho… foi assim que começou a iniciativa Comer e Conectar. E ela mostra que o GBU também pode chegar a esses espaços!

DC – Muito obrigada pela vossa partilha, Ana e Maria. É mesmo muito encorajador vocês terem dito “sim” à chamada de Jesus para servir na Universidade e acredito que conheceram Jesus ainda mais a partir desta experiência. A vossa história pode inspirar outros estudantes e outros grupos porque se trata de uma iniciativa simples que pode ser replicada em qualquer Universidade. Obrigada por partilharem e oro para que levem esta experiência para o resto das vossas vidas, para a vida profissional onde possivelmente poderão combater a solidão dos vossos colegas de trabalho de formas idênticas!  

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